5.5.06

Closer, but only more distant

Acabo de ver Closer novamente. Tenho feito pausas para filme em meio aos meus trabalhos. è uma forma de fazer minha mente conseguir ir além do: No menu X, clique em Y, ou coisa que o valha.

Quando esse filme foi lançado, eu não consegui vê-lo. Tinha coisa demais em comum entre a realidade e a ficção e eu não estava preparada. Depois de mutio tempo, decidi que era hora de enfrentar. Chorei, me vi em várias daquelas situações, yada, yada, yada.

Hoje vi de novo. Claro que a surpresa não existia mais. Minha surpresa, entretanto, foi ver que toda a emoção também não estava mais lá. Ainda presente estava uma parte daquele sentimento, uma parte da mágoa, coisas que somos humanos demais para esquecer. Talvez aquela pocinha de lama que a gente insiste em manter próxima, mencionada no post de ontem, para que não deixemos que nossa luz brilhe demais... ou talvez uma parte daquela culpa que nunca vai se esvair e com a qual eu terei que aprender a viver. A parte da culpa que realmente me pertence, que não é fruto do momento, da conjuntura. Que é só minha. Do meu caráter, da minha falta de coragem, das coisas negras que existem em mim. Porque todo mundo as tem. resta saber viver com elas de forma adulta e não deixar que elas estraguem um futuro lindo que pode surgir na nossa frente.

2 comentários:

Anônimo disse...

Cazzo! É tão profundo que eu não conseguir entender....
Mas o filme é bão demais!

K

Kimi disse...

você sabe que entender não é o seu forte.... ;-)