16.12.05

Presente de Natal

Ganhei o presente de Natal mais incrível. Cheguei em casa e a Tata tinha me mandado uma caixa de Paris. Dentro tinha uma guirlanda de Natal, um monte de bolinhas de Natal e uma caixa de chocolates Neuhaus, pequenos pedacinhos de céu. E um cartão de natal, com coisas lindas escritas, coisas que realmente importam. Não me lembro de ter me sentido tão feliz antes. Nem de alguém ter me visto de uma forma tão clara. Obrigada, Tatazinha. Can't say how happy I am. Prometo que vou montar a árvore de Natal.

Mitigating risks

É incrível até onde podemos chegar para evitar riscos, controlar a vida, ou ter pelo menos a reconfortante situação de acharmos que estamos no controle. No meu caso, mais incrível ainda. Me considero (ou pelo menos tento vender) uma mulher moderna, independente, cosmopolita. Partindo daí, me emputece ver coisas que fiz, no que me tornei pra evitar riscos, pra não virar uma cópia de erros já vistos. O mais engraçado é que foi exatamente o que me tornei. Cara, isso é muito louco. Você tenta fechar as mãos pra conter o que tem lá dentro e as coisas escapam pelos seus dedos, no matter what. O lado bom disso é que as coisas não tão boas escapam. Por mais que doa, depois de algum tempo você enxerga que ter ficado sem elas te faz mais feliz. Que elas te destruíam de alguma forma, te faziam viver uma puta vidinha inercial do caramba. E por mais que não seja necessário virar completamente a mesa e viver como uma porra louca (coisa que a minha mãe temeria profundamente e para a qual ela diria: minha filha, você está perdida...), a que a gente se apega? The future does not matter, what matters is the ride. Preciso inclusive conversar com o Gui sobre isso. Ele é um dos grandes caras, que, como eu, muitas vezes não aproveita porque sempre se preocupa com o futuro. O que ele não vê é que o futuro já chegou pra muita coisa, e ele não se mexeu. Lógico que eu falo dele, mas faço igualzinho. Eu sou ele de calças, como ele mesmo diz... (estou vendo o sorriso dele... ;-). Meu amor, só tenho uma cocisa a te dizer: ride it. Vai curtir. Viver os pequenos e incríveis detalhes que fazem a vida valer a pena. Tomar sol, viajar, comer bem, beber bem, amar alguém, achar que o mundo vai acabar e rir disso, andar de bicicleta, entrar na água, rir que nem criança, chorar que nem uma. Porque no fim das contas, o que realmente importa é o agora. Que nem Visa.

13.12.05

Tá bom, tá bom...

Devido a reclamações kawamúricas, segue mais um post escrito em um momento de mais determinação que inspiração, definitivamente...

Tenho estado afogada em trabalho, o que é bom, mas também ruim. Minha mente não consegue ir além de encontrar os termos certos para este relatório econômico ou aquele manual de instruções. Ainda bem que esses dias a Talita me contou do Sudoku (www.chevrolet.fr - lá tem no canto direito inferior um link pro jogo). É um jogo (de japa, claro - we rule!) que funciona grosseiramente como uma palavra cruzada de números. Já é conhecido em vários países e segundo minha fonte denárdica, a França está numa febre de sudoku. Já tentei fazer piadas com o nome, mas não ficaram muito sonoras. Se alguém tiver alguma, pode contar que eu incorporo ao meu vocabulário. O jogo é interessante. Basicamente consiste em uma grade de 27 quadrados, com alguns números já preenchidos. Você deve preencher os quadrados vazios com números desde que não haja repetições na mesma linha, na mesma coluna e no mesmo quadrado (fica mais fácil visualizando a grade). Interessante. Pra variar, tomei como uma tarefa de honra. Não parei enquanto não terminei. mas terminei, com a sensação de dever cumprido e de estimulação cerebral mínima...

Benzadeus...

O portuga nada de me ligar. Já tô achando toda essa história muito estranha. Bom, de qualquer forma, em janeiro eu já tenho programa por lá mesmo. O máximo que pode acontecer é uma leve mudança de planos, com visitas ao Kawa (ehééé, mano...) e à Liv. Vamos ver como anda a carruagem.