5.12.06

A gente véve a vida, não a internet

Tempão que não escrevo. Hoje fui olhar minha conta do hotmail e vi que tinha sido desativada porque eu não entrava há mais de um mês, o que praticamente significa não entrar no messenger por mais de um mês. Niquiquando eu vi, quamorri! GENTEM! Que horror!

Prometo que voltarei a estar mais presente na vida internáutica. Mai nói não véve na internet, povo. Nói véve é na vida mesmo.

E na vida tudo anda bem.

9.11.06

Asminha da estrela

Asma. Falta de respiração.

Como assim alguém tem uma doença em que não consegue respirar? gente, respirar é uma coisa básica, como ter o coração batendo. E cocota não respira. Fazia muito tmepo que eu não tinha asma. Na verdade, as últimas crises sérias que tive foi em uma época em que A crise estava acontecendo, então a asma ficava de longe em segundo plano. Agora eu estou meio assim: fico com uma gripe muito forte, tenho uma asminha depois pra acompanhar. Que nem arroz com feijão.

23.10.06

ATRÉTICA

Eis que resolvi voltar a malhar. Estou em Brasília, tudo conspira a favos, desde o discursinho saudável/raso das pessoas, até o tamanho (máximo-42) dos bumbuns em geral. Mais tempo, mais qualidade de vida, menos desculpas para não malhar.

Lá fui eu pegar um one week pass pra ver se eu tomo vergonha e começo a ir (porque eu não sou mais boba de simplesmente perder o amor na grana, fazer a matrícula e depois ter que pagar sem ir e continuar na mesma, só que mais pobre.

Primeira batalha: roupas de ginástica. Não imaginei que eu usasse umas roupinhas de ginástica tão jacus há três anos. Afff, só salva o que é liso (e escuro, na atual conjuntura). I know that covering my giant arse in black won't make it disappear, but it's worth the shot. De posse das poucas opções que me restaram (mas tb não vou sair comprando antes de saber que é uma sure thing), lá vou eu pra academia.

Quando chego, em pleno sábado na hora do almoço, qual não é a minha surpresa ao ver que naquele dia, havia um DJ contratado. Ótemo, ótemo, até aí tudo bem. O único detalhe é que o setlist do sujeito era composto por funk, reggae e axé (todas em versão dance, of course). Entretanto, amigos fiéis, eu não esmoreci. Cumpri minha pena na sala de ergometria por uma hora, com o meu mp3 bombando no meu ouvido (Deus não dá sorte, a gente compra tecnologia), a minha capacidade auditiva diminuindo a cada segundo e eu me esvaindo em suor.

Aí fui fazer a escadinha do inferno. para os leigos, é uma invenção vinda diretamente dos calabouços de tortura da inquisição, apenas adaptada aos tempos atuais. É praticamente uma escada rolante que não sai do lugar. Fácil? Fica lá 20 minutos e depois a gente conversa. Uma belezinha. Saí com as perninhas moles da diaba da escadinha e fui tomar banho, com a sensação de dever cumprido.

Entro no banheiro da academia (que é um labirinto) e começo a procurar os chuveiros. A única coisa que encontrei foram 3 chuveiros no mesmo box gigante, sem separação, com uma senhorinha tomando banho de maiô lá dentro. Quando já estava amaldiçoando tudo mentalmente, vi uma moça nua com uma toalha nas costas e resolvi seguir a elementa, que me levou a um corredor onde se encontravam vários chuveiros de gente. rindo sozinha da minha incapacidade, tome meu banho e fui pra sauna. Fiquei uns 10 minutos, o suficiente pra me transformar em um pimentão humano, fazer umas amizadezinhas e sair esbaforida. Depois tomei mais um banho e fui almoçar. Pedi uma salada de rúcula, tomate e macarrão parafuso com grelhado e um suco de laranja, berterraba e cenoura com adoçante e recebi 5 folhas de rúcula (tive a manha de contar), 3 rodelas de tomate e uma montanha encantada de macarrão parafuso que faria inveja ao Don Pepe di Napoli. Isso tudo acompanhado de um salmão grelhado com 5 mm de espessura e um suco de laranja e cenoura adoçado com mel. Tudo isso após apenas 20 minutos de espera, minha gente! Quem me conhece imagina o quão feliz eu fiquei e como abençoei esse maravilhoso serviço de Brasília, onde a preocupação central dos estabelecimentos é o bem atender do cliente. Ah, que delícia!

Enfim, malhei, depois cantei e bazi passeio, voltando para casa às onze, como uma boa candanguinha.

Hoje tem mais malhação. Sem comida, sem suco e sem raiva. Só amor.

15.10.06

Cospe pra cima...

Estava relendo os meus posts, porque hoje mencionei o texto da Marianne Williamson pra uma amiga e depois resolvi entrar aqui e fazer uma retrospectiva. E então eu vi como as minhas opiniões mudaram de algum tempo pra cá. Não estou falando daquele post (what is your deepest fear) especificamente, pois continuo concordando com ele em gênero, número e grau. Falo de outros.

É claro que é razoável dar um desconto a posts escritos em horas de muita dor, porque tendemos a ficar mais radicais mesmo. A dor nos consome e a visão fica ofuscada. Mas tem muita coisa que eu escrevi e agora fico olhando e pensando: nossa, eu mudei mesmo.

Sei que essa mudança foi uma coisa assustadora. Lembro de mim sentada em mesas de bar, com pessoas variadas, simplesmente sem abrir a boca. Porque às vezes não tinha vontade mesmo, preguiça, insegurança, exaustão. Mas isso aconteceu MUITAS vezes. E tem coisas que fazem parte da sua essência. Elas podem ficar adormecidas, diminuir de intensidade, mas sempre estarão lá. Eu sempre fui a alma da festa, aquela pessoa divertida, contadora de piada, centro das atenções. E sempre gostei disso. E, de repente, como se tudo o que eu tivesse de meu se tornasse um veneno, eu abandonei a minha essência. E fiquei em um canto, olhando de longe, pra ver o que prestava e o que não prestava em mim. E o fato de eu ser alegre, expansiva e não levar desaforo pra casa foi uma dessas coisas, que eu deixei lá dormindo e agora andei tirando a poeira, vendo aflorar de novo. Naturalmente, sem pressão. E eu me dei conta disso há uns dias, quando estava fazendo a engraçadíssima and it hit me.

Essa coisa de não levar desaforo pra casa é uma forma ilustrativa de falar sobre o quanto fui desrespeitada por quem estava próximo de mim e deixei passar. Não simplesmente porque não importava, mas porque eu acreditava merecer, REALMENTE. Achava que tinha que expiar meus pecados, pagar pelo que tinha feito, perdi a capacidade (ou a vontade?) de me defender. Me lembro de momentos em que fui verbalmente agredida por pessoas muito importantes pra mim e saí andando, catatônica, ou simplesmente absorvi toda aquela energia podre e fiquei quieta. Obviamente, quando comecei a me "recuperar" dessas coisas, passei por outra fase: primeiro eu ouvia tudo e ficava quieta, depois tinha um acesso de choro de raiva, me sentindo uma sem noção por não me defender. Agora simplesmente eu escuto, pondero pra ver se tem fundo de verdade, e, tendo ou não, você escuta o que eu acho que tenho pra dizer. Pode até ser um reconhecimento da minha (lá vem ela) culpa, mas eu não saio andando se achar que tenho algo pra dizer. E, convenhamos, a sabichona SEMPRE tem algo a dizer. Só não diz quando acha que não vale a pena. Porque também gastar boa vela com mau defunto, meu bem, não tem nada a ver.

Mas voltando a cuspir pra cima, o que mais me chamou a atenção foi um post que escrevi sobre solidão. Me chama a atenção porque eu me lembro do estado de espírito em que estava quando o escrevi. Realmente estava revoltada com o fato de estar só. Revoltada porque achava que não tinha a ver, revoltada porque não acreditava no conceito de estar só. Porque precisava constantemente estar me doando pra tentar me validar por meio disso (triste, eu sei). Dia desses eu encontrei a Janine, que me trouxe ao meu vocabulário uma nova analogia: quando o avião perde pressão de cabine (aliás, assunto em voga nos últimos tempos), o que você faz? Coloca primeiro a sua máscara ou a dos outros. Eu SEMPRE coloquei a máscara dos outros primeiro. E eu que me danasse. Colegas, (in)felizmente aprendi a colocar a minha máscara primeiro. E comecei a acreditar (não só acreditar, mas gostar) da vida sozinha. Em termos práticos, você passa a ter as contas de um só pra pagar, uma só passagem de avião para aquele lugar incrível, uma só pessoa pra vestir, pra alimentar, pra cuidar. Lógico que tem o seu lado ruim, de não poder dividir momentos incríveis, não ter alguém do seu lado pra quem você olhe e fique embevecido, achando que aquela é a pessoa mais linda do mundo e pensando o que você você pode ter feito de tão bom pra merecer tamanha felicidade... lado do qual eu sinto muita saudade, mas me recuso a fabricar simplesmente pra ter alguém pra amar. relações que começam baseadas em nada trazem amores vazios. Rush de adrenalina não é amor. Amor é respeito, amor é preocupação, amor é poupar o outro de coisas ruins, não expor o ser amado pra tentar se validar. Isso é covardia. Medo, medo de amar, medo de enfrentar uma vida adulta, medo de ter que bater no peito e assumir. Medo de tomar decisão. Porque quando você opta pelo creme brulee, você tem que deixar a torta de chocolate de lado. E quando você opta por um dos dois, a sua dieta sofre. Então pára de ter medo, coloque seus sentimentos (e pensamentos) no lugar e lute pelo que realmente vale a pena. E ficar sozinha??? É ok. Ruim sim, porque viver na pendura sexual ninguém merece (e não me venha com sexo casual, porque neste caso, I'm not a believer). Mas não se pode ter tudo, não é mesmo? Tem mulher que transa todo dia e não tem sapatos incríveis no closet. Eu tenho. Detalhe: e os sapatos incríveis ainda estão lá pela manhã. Que é muito mais do que se pode dizer dos amores vazios.

Mudei. Mas não foi pra melhor?

10.10.06

Integration and dissolution

Infinite simultaneous translations. Today I'm talking about tablet and capsule raw materials, medications, etc . The topic now is integration and dissoultion. And it got me thinking on how much you integrate with people and later, how much of you gets lost in them. I recently began thinking of myself as a somewhat naive person, even childish sometimes. This not giving up, always believing things are going to get better, trying to see the good side in shitty things.

Some people come into your life, you get really close to them, they are nice (and sometimes not so nice) to you. And they go. Just like that. Everything is so fast. People are after ephemeral things. And they do not grow up. And that is the only thing that really remains.

Ai que ódio!

Eu odeio muito pouco. Tive uma educação em que sempre me foi dito que não se deve odiar nada, em que devo ser sempre feliz por ter tido oportunidade, grana, amor da minha família, tudo (ou quase tudo) o que quis. E cá entre nós, eu sou meio poliana mesmo. Sou brasileira, não desisto nunca, tenho uma puta fé no meu taco pra 90% das coisas que faço (poruqe afinal, 100% é ilusão, né meu bem?), tenho um temperamento bom mesmo, uma coisa bicha que me acompanha e não me deixa ser deprê, blasé e todos esses ês...

Com essas e mais aquelas, eu não odeio nada. Sou boazinha (às vezes meio insensível, eu sei...) mas fico na minha, acho que consigo manter um nível razoável de tolerância na vida.

Mas o tempo passa, a gente fica sem ir à terapia e de vez em quando é simplesmente saudável externalizar um monte de coisa. Assim, está aberta a sessão EU ODEIO.

EU ODEIO gente chata, pra quem você pergunta: "oi, tudo bem" e a diaba da pessoa começa a desfiar o rosário sobre as coisas que não dão (ou que ela acha que não dão) certo na vida dela. A resposta padrão para esta pergunta é: "tudo". Não fuja disso.

EU ODEIO quem joga lixo no chão.

EU ODEIO vivermos em um país triste com tanto potencial e tanta incompetência.

EU ODEIO banheiro de balada que fica com o chão molhado e transforma a barra da sua calça em um foco de infecção ambulante.

EU ODEIO quem utiliza subterfúgios pra não enfrentar a vida e fica fazendo drama pra cima de mim, que tenho que enfrentar a minha sozinha e ainda tenho uma pá de fatura pra pagar todo mês.

EU ODEIO quando fico brava com alguém por um motivo real e as pessoas ficam me olhando como se fosse o fim do mundo, porque afinal a kimi é fofa.

EU ODEIO fofa! Adjetivo imbecil que deve ser suprimido da língua portuguesa, porque não designa nada além de uma pessoa que não significa nada que mereça um adjetivo melhor. Em suma, a pessoa é boazinha (outro adjetivo que pode ir pro lixo).

EU ODEIO gente que escreve mal. Gente que fala mal pode se enquadrar nesta categoria, porque não vale um parágrafo à parte. Se for por falta de oportunidade, eu fico mais que feliz em poder ensinar e perdôo mega, porque ódio mesmo eu tenho de gente preguiçosa.

EU ODEIO pseudointelectuais, pseudofashionistas, pseudogays, pseudoheteros, pseudo qualquer coisa. Seja um lixo, mas pelo menos um lixo real. Assuma o que faz, não fique se escondendinho e bancando a fina. Ou pelo menos assuma uma postura imparcial. mas não me venha cheia de opinião. Macaco, olha o teu rabo.

EU ODEIO gente que liga oitocentas vezes por dia pra dizer nada. Get a life.

EU ODEIO conversas por SMS com mais de três mensagens. Quer me dizer algo, ligue. Não tenho saco pra ficar catando milho e sim, sou eloquente. e não venha me dizer que este parágrafo é contraditório em relação ao anterior porque não é. Internalize os conceitos e veja que o mundo é cinza, não preto e branco.

EU ODEIO ficar sendo bacana e entendendo pessoas e perdoando tudo. Na hora de me entender, ninguém se dá ao trabalho. Então vaza que eu tenho mais o que fazer.

EU ODEIO Versace. É jacu. Começa na logomarca e acaba nas almofadas.

EU ODEIO Toddy. E Petit gateau.

EU ODEIO verde água e azul turquesa, principalmente quando combinados com rosa (ou entre si, porque mau gosto não tem limite).

EU ODEIO a carga tributária desse país que impossibilita a vida da gente. E olha que eu acredito em impostos.

EU ODEIO desrespeito a mulheres. Vem aqui se é macho que você vai ver se não enfio o salto do meu Chanel no seu olho.

EU ODEIO quem toma o todo pelas partes.

E mais que tudo, EU ODEIO quem só odeia e não consegue enxergar um palmo do que é bom na frente do nariz.

Agora que eu já odiei bastante, vou dormir gostoso e voltar a amar amanhã cedo.

Bezatau. E banoiti.

9.10.06

Afffff

Algumas expressões atribuídas a bichas loucas (categoria em que me enquadro, segundo uns e outros) são perfeitas para expressar determinados momentos da vida. afinal de contas, tem horas, meu bem, em que não nos resta muito mais que olhar para tudo o que ocorre em sua volta e, enchendo o peito, dizer: afff.

6.9.06

Atrás dos coxos...

É incrível. Muitas vezes vejo pessoas que não têm problemas reais e fico ligeiramente revoltada com o fato de essas pessoas fazerem grandes dramas com coisas que não são realmente difíceis de serem transpostas, superadas. Costumo brincar e dizer que vou passar algumas das minhas contas para essas pessoas pagarem que os problemas menores desaparecerão por completo.

Mas, como já diria minha sábia avó, atrás dos coxos as pedras correm. Quanto mais eu tento me desvencilhar - ou consigo resolver - de problemas, mais aparecem outros, de natureza até então desconhecida, mas de gravidade preocupante. É engraçado, porque há momentos em que achamos que todas as grandes áreas da nossa vida já foram atacadas por problemas e de repente, não mais que de repente aparece um novo problema em uma área nova, ainda imaculada.

É, meu bem. Quer moleza? Senta no pudim.

5.9.06

Desencannes

Me divirto! Esses dias recebi um link de um site publicitário daquelas idéias que não chegam nunca ao atendimento das agências. O site é bacaninha, faz concursos das melhores idéias na ESPM... engraçadinho. O nome do site é Desencannes.
Agora, a área de slogans é impagável. Todas aquelas idéias infames que eu faço os meus amigos escutarem quando estou inspirada têm aí seus contrapontos. Ri sozinha por uma meia hora de piadas totalmente sem graça. Mas é bom saber que a gente não é infame sozinho nesse mundo.

3.9.06

Vai, volta, vai volta...

Essa vida de idas e voltas está me cansando. Muito.

17.7.06

Kitlers

Li no blog da Carol uma dica ótima... um site de gatinhos que se parecem com Hitler. Eu dei umas boas gargalhadas... com direito a "pfuhahahaha" e uma babinha voando, por ter sido pega desprevenida em um momento se (semi) seriedade . (Esse tem que ir pro roteiro da Kimiko, a menina que só paga mico...)
Aliás, vou fazer um movimento contra os amigos de exs que não falam mais com a gente... humpf!

é....

Começo de segunda-feira... começo de semana. Pros outros, porque meus horários sempre foram malucos e assim continuam... Estou trabalhando desde às 5, já mentalmente cansada, mas ainda tenho um longo dia pela frente.
Brasília... antigos amigos, novos problemas. Amigas-irmãs, juntas novamente após tanto tempo. Em fases diferentes dos mesmos dramas, das mesmas situações tristes. E o pior é não ter o que fazer a respeito, não ter como proteger quem te é querido das mazelas do mundo, das maldades gratuitas, da dor. Minhas dores já estão anestesiadas. Parecem tão distantes às vezes... tão longínquas. Mas estão lá e me mudaram pra sempre.

O que querer da vida? Metas de longo prazo: paz, amor, conhecimento. Na alma, daqueles que não estão em livros. Que são marcados no córtex, na pele. Daqueles que ninguém tira de você (e ninguém pode viver por você ou te ensinar).

Mas não nos esqueçamos da estrutura... a maldita estrutura, que é uma bola de ferro amarrada no pé, que faz você protelar seus sonhos, até que eles fiquem esquecidos e se tornem ingênuos aos seus olhos (mesmo que sempre o tenham sido aos olhos dos outros). A estrutura financeira, a casa, o carro, as jóias... todas aquelas merdas que só fazem com que você seja possuído pelo que possui. E não te trazem nada além de mais contas pra pagar.

3.7.06

Elocubrações zodiacais 2

Patti Toledo e eu, atoladas até o pescoço em manuais nefastos. Em uma tentativa de me alegrar, Patti me manda o horóscopo da semana. Voilá:

O aquariano não passa por um bom momento astral neste período em que três planetas formam oposições com o seu signo. Saturno, Marte e Mercúrio em Leão indicam possíveis problemas em muitas áreas da vida. Essa conjunção astral pode ser causa de cansaço físico e mental, preocupações com filhos ou namorados, e pede muita atenção de sua parte. O estresse pode ser aliviado com alguma atividade física relaxante e com terapias alternativas. Pense nisso e tome alguma iniciativa a respeito aproveitando esse período de férias. Por outro lado, este não é um bom momento para pensar no amor ou nas relações sentimentais mesmo se não faltarem oportunidades de encontros.

Primeiro: FÉRIAS? QUE FÉRIAS, CARA PÁLIDA? COMO ASSIM?

Segundo: thanks for sharing valuable (and brand new) information!!!!

Vamos voltar aos manuais. É o melhor que fazemos.

29.6.06

Te amo, Galvão! Filma eu! (em japonês)

E que venha a TV digital. Padrão japonês. Sem exportação de TVs de plasma pros EUA, mas com uma nova fábrica de semicondutores...

(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2906200613.htm)

Agora Sashimiko vai tê TEVÊ, né? Galantia tais a cassa. Sem cassa não tem galantia, né?

20.6.06

Elocubrações zodiacais

Quem me conhece sabe que minha praticidade é tão grande que ofusca qualquer resquício de espiritualização/esoterismo/mínimo de ciências ocultas que o mundo possa fornecer. Não acredito em Deus, acho que as formas de força superior são um subfterfúgio utilizado pela humanidade para ter uma resposta frente a verdades inexoráveis, jamais daria dinheiro a um vidente de qualquer tipo e por aí vai. Acredito sim em algumas coisas, mas muito mais ligadas à energia do ponto de vista físico do que qualquer tipo de "endeusamento" criado pela organização das religiões ou coisa que o valha.
Bom, mas o caso é que esses dias a Bobbi me informou que, segundo os dados do meu nascimento, meu signo solar é aquário, meu ascendente leão e minha lua está (ou estava, sei lá) em áries. Segundo palavras dela, ela vai se mudar para o Alasca, mas se eu espirrar, saúde... hehehehe
E é LÓGICO que eu fui pesquisar pra ver o que diabos era tudo isso. Turns out, o signo solar é aquilo que representa a nossa essência, a forma como vemos o mundo.

Nesse aspecto, eu sou aquariana, que representa alguém (vou dar um copy e paste, com ligeiras edições...) "de grande capacidade intelectual, voltado para a sociabilidade e inovador, inventivo, independente, excitado mentalmente e dado à mudanças repentinas. Preserva sua independência, autonomia e liberdade a tal ponto que não raro se isola do contato humano, refugiando-se em um mundo imaginário ou em posição mais elevada, onde possa de longe apenas aconselhar os outros, sem que seja necessário um contato humano mais estreito. É bom nos relacionamentos, valoriza muito o ser humano, trata os outros com amabilidade e generosidade, mas como possui forte crença na igualdade social, trata todos indiferenciadamente, com distância e certa frieza. Mas é preciso ressaltar seu talento para desenvolver amizades e seu temperamento fiel, compreensivo e bondoso, determinado a não comungar com a rigidez e a hipocrisia, fazem dele muito tolerante com relação às pessoas queridas, chegando mesmo a ser doce. Não raro, o aquariano é reconhecido como o líder entre os amigos, pois trata as relações humanas com muito humanitarismo e fraternidade.

Meu ascendente, que representa a forma como sou vista, como me expresso em relação aos outros, é leão. Aí fica mais fácil. Vamos lá. "Leão nasceu para ser quem é, ser autor de si mesmo, se sentir especial e reconhecido, doar seu coração para o mundo e receber aplausos, sua grande realização. Para realizar tal obra, conta com muita criatividade, teatralidade e talento artístico acentuados para aplicar em todo tipo de arte ou apenas para dramatizar a vida a cada segundo.
O leonino possui também muita autonomia, independência, exuberância, popularidade e magnetismo que lhe possibilitam ser o centro das atenções ou o ator principal, ter capacidade de comando de pessoas ou negócios como necessário àqueles que buscam destaque, prestígio ou liderança. Tem ainda grande poder de comunicação, capacidade administrativa e criatividade, podendo ser muito ambicioso em seus empreendimentos para garantir sucesso, prestígio e destaque.
É expansivo, caloroso, afetivo, doador e generoso e procura sempre agradar as pessoas para que notem seu valor. Tem muita confiança em si mesmo, necessidade de exercer sua vontade, de impor-se sobre o ambiente e as pessoas para que descubram seus talentos e o admirem. Mas o verdadeiro leonino é aquele que coloca seu coração à frente de tudo e é capaz de expressar o amor melhor que qualquer outro signo, com a convicção de que o melhor que pode fazer é expressar os seus sentimentos com espontaneidade e transparência.
Seus relacionamentos são mais harmoniosos quando o parceiro não tenta se sobressair, mas ao contrário, mostra-se admirável e tão valoroso quanto ele. Neste caso, o parceiro passa a ter ao seu lado alguém de nobres valores e um companheiro magnânimo e generoso.
Costuma enfrentar as situações de peito aberto, com ações claras, abertas e espontâneas e detesta qualquer manifestação de mesquinharia ou preocupação com detalhes e pormenores. Tem certa dificuldade em reconhecer seus erros e limitações e esta atitude pode trazer conflito nos relacionamentos. Mas em geral é afável e brincalhão, podendo se tornar autoritário e presunçoso quando o desrespeitam ou contrariam sua vontade."

Minha lua, por sua vez, é em áries. Medo total. "O ariano tem um espírito pioneiro, combativo, lutador, defensor de suas idéias e vontades. Ele busca sempre sua identidade através da experimentação, da auto-afirmação e da liberdade de ação, indicando que seu nativo vai agir no mundo para se auto-conhecer, se diferenciar e se individuar sempre de modo muito incisivo.
Para tal, ele conta com muita criatividade, independência e autonomia. Vai precisar encontrar e expressar este poder criativo que habita em seu interior para encarar a vida como realmente deseja: uma sucessão de experiências, aventuras e desafios que lhe permitam descobrir quem ele é.
Para levar a cabo os seus objetivos, o ariano possui ainda muita iniciativa, coragem, capacidade de liderança, competitividade, espírito empreendedor e muito poder de decisão para se lançar e atuar em qualquer situação. Vai preferir sempre atuar sozinho e de preferência exercer o comando ou a autonomia em tudo o que faz. Mas isso não significa que sua auto-confiança seja tão forte e nem sua vontade tão firme. Apenas indica sua urgência e necessidade de se afirmar de modo incisivo e precipitado.
Tem uma natureza franca e direta, podendo às vezes ser até estúpido e ofensivo, tamanho é o seu compromisso com a espontaneidade e a verdade. Irrita-se com meios termos e nem sempre disfarça sua energia agressiva e obstinada. A impaciência e a precipitação são fatores que podem gerar muito desequilíbrio em seus relacionamentos pois não raro, tem muita dificuldade em perceber o ponto de vista das outras pessoas. Conseqüentemente, às vezes são chamados de insensíveis, rudes e grosseiros. Ou ainda por sua tamanha assertividade, rápidas decisões e visão tão objetiva e excessivamente direta de tudo, acaba passando muitas vezes por imaturo, ingênuo e infantil. "

Trocando em miúdos, danou-se. Sou aparecida mesmo, não me misturo, arrogantinha da estrela, mas pelo menos tenho coraçaõ bom e sou solidária. Talvez venha daí o meu gosto por música de irlandeses panfletários.

Versões de si mesmo

Você já se sentiu como uma versão esmaecida de tudo aquilo em que acredita? Como se sobre a sua alma existisse um filme acinzentado, algo que impedisse que a sua luz brilhasse ou talvez a tornasse mais difusa, menos penetrante?

Eu já.

19.6.06

Hooligans

Acabo de ver Hooligans. Filme de uma distribuidora desconhecida, fruto de alugar filmes na maquininha do Pão de açúcar (provavelmente se eu visse que o filme é de uma distribuidora ruim, não o alugaria). Com o Elijah Wood, sempre bem, o filme conta uma história que começa boba, sobre um menino que é expulso injustamente de Harvard e vai para Londres ver a irmã, onde acaba entrando no mundo dos hooligans. Mencionáveis: o estilo de filmagem, com luz filtrada, tudo meio granulado, bacana pra esse tipo de filme violento; o fato de mostrarem o que é ser um torcedor fervoroso, que acaba perdendo a mão da coisa em nome da "honra", da "dignidade", pessoas comuns, com empregos comuns, que acabam tendo válvulas de escape pouco produtivas e vivendo delas para conseguir se validar. Mas é um filme violento. Daqueles em que eu termino com o maxilar meio travado... Vou voltar ao pão de açúcar e ver o que encontro por lá agora.

2x0

Me divirto com a Copa do Mundo. Eu normalmente não sei muito o que acontece, mas me divirto. Tenho que reconhecer, entretanto, que nunca soube tão pouco sobre uma seleção como a de agora. Simplesmente me sinto como se tivesse sido abduzida por alguns meses, na época das eliminatórias, da convocação...
Eu simplesmente vejo todos aqueles rapazes em campo e não faço idéia de quem sejam. Não me tomem por uma sem noção (que eu sou) que não faz idéia do que seja um impedimento. Sou uma mulher interessada nesse tipo de coisa. E sei várias regras, principalmente depois que traduzi os conjuntos do regras desportivas das paraolimpíadas. Meus conhecimentos sobre patinação artística, por exemplo, skyrocketed.
Enfim, no primeiro jogo, passei a tarde com o Tiago, comentando sobre as camisetas da Vans dos jogadores da Croácia, sobre o outfit desse ou daquele... e assim levei o primeiro.
Aí, né... ontem teve jogo. Estava mooooorta em casa, jurando que não ia colocar o pé pra fora, mas e o meu bicho carpinteiro lá me deixa ficar em casa? Não, né? Aí eu fui à casa de uma amiga que conheci esses dias, até porque ando meio de bode de algumas coisas... e foi ÓTEMO. Assistimos ao jogo, entrei no bolão e quase ganhei (chutei 1x0 e quando vi, estava torcendo contra o segundo gol do Brasil... heheheheh), fiz caipirinhas variadas, de maracujá a lichia, dançamos horrores. Divertidíssimo. Mesmo sem saber whodahell tava jogando.
Quinta-feira tem de novo. Adooooro. Vou ver se até lá aprendo algo no google...

15.6.06

Cansaço...

Cansaço. De uma pá de coisa. Físico, porque tenho saído demais. Mental, por um zilhão de coisas. E na mão, porque eu peguei um job que dizia que tinha x palavras e está se mostrando 4x. Não é uma gracinha? Trabalha no feriado, loira! Você merece!

14.6.06

Muito feio

A Lívia, o que mais se aproxima para mim de amiga/irmã/pessoa que eu admiro/inteligencinha- da-estrela-que-entende-as-minhas-piadas, em um acesso de solidariedade por sua amiga pseudo mocoronga, me deu um site de aniversário. Eu sei, eu sei... é lindo. Ela colocou o meu site no ar sob o domínio dela e eu agora posso ter o meu PÓPRIO site, gentem!

Só tem um pequenininho problema: eu nunca fiz um site na VIDA! Não sei nem por onde começar. Já instalei o FrontPage do meu Office e comecei a ler tutoriais. Enquanto estava nesse processo, me dei conta de como a tecnologia nos molda para sermos específicos. Eu entendo de tecnologia, verdade! Sei resolver vários bugs de programas, amigos me ligam quando precisam de ajuda, mexo em qualquer software que aparecer na minha frente (AUTOCAD não é software no meu conceito...) e nunca fiz um site. Como assim? Fiquei toda perplexa (aeeeeeeeeeeeee :) com isso. Eu sou a rainha dos manuais técnicos, escrevi helps e participei de projetos dos maiores pacotes de software distribuídos no mercado hoje. COMO ASSIM? COMO ASSIM????

A revolta permanece, mas eu vou ter que dar um jeito nisso sozinha, pra variar. Tudo bem. Tenho o fim de semana todo pra me entender com os XMLs da vida (aaaaaaah tá que eu vou fazer o site em XML. Só porque a senhora quer...).

Sobre as distrações malditas

Fico pau da vida quando distrações me tiram do foco. Tá bom, tá bom... eu sei que o motivo de ser da distração é esse mesmo, mas por favor não interrompa meu momento de fúria.

No fim de semana acordei inspiradíssima, escrevi durante horas, um post enooooohme (como diriam Mica e Coradazzi), quando amigos começaram a conversar comigo no Messenger, perguntar o que eu ia fazer, dar idéias sobre o almoço/balada/noite e eu comecei a me empolgar. NIQUIQUANDO eu vi, bem, saí, deixei o post em aberto, houve um pico de energia aqui onde Judas perdeu as botas e pronto! O post se fué. O pior é que agora eu nem me lembro mais sobre o que era...

Saco, droga, viu?

25.5.06

One Art

The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.

Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.

Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.

I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.

I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.

Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster.

Elizabeth Bishop

15.5.06

Agonia

Ai, Deus! ODEIO ficar com agonia. Essa coisa que me corrói, fica me incomodando o estômago. E o pior é que não existe um moitivo real pra ela. Tudo bem, estou revoltada/perplexa/preocupada com toda essa coisa PCC que está rolando, mas não é motivo. Tenho que trabalhar. Ai.

14.5.06

Elizabethtown

Sábado à noite, véspera do dia das mães. Chego em casa, decido alugar um filminho bom, mas pra variar tudo o que existia de minimamente decente na locadora já tinha ido. Aí peguei Elizabethtown. Eu vi algumas cenas enquanto estava no navio, em janeiro, mas depois desencanei.

Razoável. A Kirsten Dunst estava bem, como sempre. O Orlando Bloom... bem, digamos que a única coisa incrível sobre ele era o relógio que ele usou. Deus ajude o menino e lhe pague algumas aulas de interpretação.

E o que fez o filme mencionável? Duas coisas: em um ponto, ele (Orlando Bloom) entra em uma roadtrip pelo sul dos EUA. Sai do Kentucky e passa pelo Tennessee, Misouri, Oklahoma, Kansas... Uma das viagens que eu amaria fazer. Aliás, eu tenho uma coisa com viajar de carro nos EUA. Me fascina. A vida pequena que as pessoas levam, ver o interior, os hábitos simples, chegar mais perto da massa de um país que é incompreendido em tantas questões, especialmente nos últimos anos. Lá vou eu e a minha apologia... Mas não é só isso. Eu gosto. Tenho uma amiga no Texas que diz que eu não sou cosmopolita. Que um dia eu vou me encontrar e tirar fotos de vestido florido, botas e tranças em cima de algum trator e vou dizer, Hi, y'all!!!! :-) E há momentos em que eu penso a respeito. Lógico que não podemos levar tudo a ferro e a fogo, lógico que eu não conseguiria viver sem as benesses da vida cosmopolita, os confortos aos quais me acostumei. Mas essa coisa metrópole que te engole a alma, que leva tanto de você e não traz nada, que te exaure até a última gota, rouba a tua juventude e muitas vezes a tua alegria e te deixa com pouco mais que o amargor, tão grande - essa coisa tem que ter uma data de validade. Ela funciona por algum tempo, claro. Mas não pra sempre. Resta saber quando parar. Por quanto tempo expor a sua alma a coisas muitas vezes ingratas...

Outra foi a trilha.... Muito folk, muita música antiga, uma delícia... Algumas frases tiradas do roteiro também valem a pena. Frases bobas, mas que fazem sentido. Eu e as minhas frases tiradas dos lugares mais inusitados... Do tipo: "sadness is easier, because it's surrender" ou "you have 5 minutes to wallow in the delicious misery: enjoy it, embrace it, discard it and proceed".

Depois pessoas delícias me ligaram. Vááárias, em vários níveis...
Gostoso.
Bezatau.

5.5.06

Closer, but only more distant

Acabo de ver Closer novamente. Tenho feito pausas para filme em meio aos meus trabalhos. è uma forma de fazer minha mente conseguir ir além do: No menu X, clique em Y, ou coisa que o valha.

Quando esse filme foi lançado, eu não consegui vê-lo. Tinha coisa demais em comum entre a realidade e a ficção e eu não estava preparada. Depois de mutio tempo, decidi que era hora de enfrentar. Chorei, me vi em várias daquelas situações, yada, yada, yada.

Hoje vi de novo. Claro que a surpresa não existia mais. Minha surpresa, entretanto, foi ver que toda a emoção também não estava mais lá. Ainda presente estava uma parte daquele sentimento, uma parte da mágoa, coisas que somos humanos demais para esquecer. Talvez aquela pocinha de lama que a gente insiste em manter próxima, mencionada no post de ontem, para que não deixemos que nossa luz brilhe demais... ou talvez uma parte daquela culpa que nunca vai se esvair e com a qual eu terei que aprender a viver. A parte da culpa que realmente me pertence, que não é fruto do momento, da conjuntura. Que é só minha. Do meu caráter, da minha falta de coragem, das coisas negras que existem em mim. Porque todo mundo as tem. resta saber viver com elas de forma adulta e não deixar que elas estraguem um futuro lindo que pode surgir na nossa frente.

4.5.06

What is your deepest fear?

"Our deepest fear is not that we are inadequate. Our deepest fear is that we are powerful beyond measure. It is our light, not our darkness that frightens us. ... Your playing small does not serve the world. There is nothing enlightened about shrinking so taht other people won't feel insecure around you. We are all meant to shine, like children do. And as we let our own light shine, we unconsciously give other people permission to do the same. As we're liberated from our own fear, our presence automatically liberates others. " (Marianne Williamson)

Acho que uma das maiores lutas que travamos é conosco. A luta de tentarmos nos superar, de sentirmos os pés afundados na lama até os joelhos, mas acharmos que assim é melhor, porque nos igualamos à massa. E permanecemos medíocres toda a vida. Esconder-se atrás de desculpas, de pequenas coisas não leva ninguém a lugar nenhum. Já diria Fernando Pessoa que para ser grande, sê inteiro. Nem que seja para fazer algo pequeno aos olhos dos outros. Mas ser feliz. Porque é por isso que a gente vive. Um dia feliz é um dia a mais. Chega de choro, como já diria a Johnson!

E um beijo pra minha mãe, pro meu pai e pra você.
Eba!

Butterflies...

Ai, ai...

13.4.06

Vomitinha da estrela

Eu fico um tempão sem escrever e de repente saio vomitando um monte de coisa no mesmo dia. Esse é meu terceiro post de hoje. Benzadeus.

Páscoa no Planalto Central

Amanhã vou pra Brasólia passar a Páscoa e ver a Dona Neidoca. Mamãezinha tão querida que me faz ir complulsoriamente pra Brasília, liga e fala pra eu passar no balcão da gol que a passagem já tá comprada. E acrescenta: traz bastante roupa, viu? Assim você pode ficar quanto tempo quiser. Gente, será que ofende falar que quero ficar só 6 horas?
Don't get me wrong, minha mãe é uma pessoa incrível, até quando ela é incrivelmente malvada. Control freak... (não sei a quem puxei...) mas eu me coloco no lugar dela e fico tentando imaginar como eu me comportaria se tivesse uma filha que é uma "perdida, coitada" (ta-daaaaaa). A COI-TA-DI-NHA trabalha quando quer, não tem que aguentar chefe cafungando no pescoço, cara feia de manhã, passa o dia sem sapato se quiser (sapato é melhor, né), pode faltar ao trabalho e não precisa justificar... e ainda consegue viver bem (sim, sim... aos trancos e barrancos, devendo aqui e ali pro banco, mas quem não deve?) Agora alguém me responde por que diabos eu teria que correr atrás de um emprego imbecil das 9 às 5 e me contentar com menos? E eu ainda escuto que eu consegui chegar ao ócio criativo do Domenico-Fucking-Masi. Ócio é a vó. Eu sou especializada pacas e consigo gerenciar bem o meu tempo. Calma, Kimi, amanhã, vôo às 9:50 pra Brasília. E muito amor pra madresita. Com ovo de paca mole, no calor dos infernos.

Vai, mija fora do penico pra você ver....

Gentemmmmmm!!!
A Kaori e o Jorge acharam o meu blog! Como assimmmmmm???
O que esse povo faz pra encontrar essas coisas? Tem que ser amigo que conta, não é possível. Isso só reforça a minha teoria de que a gente não pode fazer xixi (porque eu já usei mija lá em cima, pra chocar) fora do penico mesmo. E depois tem gente que coloca o dedo na minha cara e me chama de uptight. Vai não ser uptight pra você ver.... e pelo menos eu sou up e tight ;-)

15.3.06

Como já diria o Rappa...

...Sim, eu estou tão cansado...

Essa espera incessante me frustra. Don't get me wrong, seria ótimo fechar esses contratos de uma vez, mas receber propostas, quase fechá-las e depois ficar eternamente esperando chegar um contrato ou outro faz com que qualquer mulher elegante perca a compostura. Você não dorme direito, fica escravo do olhar os seus e-mails a cada 3 minutos, o que no meu caso representa umas 120 olhadas ao longo do dia (e 120 afirmações mentais de: "meu, ainda nada..."). Estou mais feliz do que jamais estive profissionalmente. Meu trabalho está bombando aqui, não posso reclamar, tenho recebido várias propostas fora, com o único impedimento do bendito greencard. Seria ótimo ir, seria muito bom também ficar. Como todos os humanos, tenho unfinished business. Ia ser incrível poder fazer algumas coisas aqui que eu tenho querido por anos e finalmente vejo uma janela de oportunidade para se concretizarem. Mas que é fogo receber a proposta de trabalho dos seus sonhos e infelizmente ter que dizer "nos falamos na próxima oportunidade" porque a diaba da empresa exige mas não te ajuda a conseguir um work permit, é fogo!
E nesse meio tempo aqui estou eu, sem carro, pensando no que vou fazer da vida se fechar os contratos (isso é que é o pior, são vários e ficam todos em hold por um ou outro motivo), porque se não fechar eu mais ou menos sei...

...mas com o saco cheio...

2.3.06

Insônia

Estou me sentindo como o Al Pacino no filme Insônia. No filme, ele vai pro alasca ou algo que o valha e devido à longitude, o dia é infinito. Sempre há luz, nao há noite por alguns meses. O pobre coitado não consegue pregar o olho e fica dias como um zumbi. Não dormi no avião anteontem, cheguei, passei a primeira noite no Brasil em claro, dormi uma hora e meia pela manhã e estou acordada até agora. São 2 e meia da manhã. Ja estou sentindo uma dor de cabeça constante, que indica que meu corpo precisa de tranquilidade, repouso e um pouco de paz. Vamos ver se consigo dormir.

Hoje almocei com o Ricardo, depois a Nora me ligou e fui para a casa dela, onde fiquei até agora, junto com a Tata, Maíra e Mari, João. Saudades dos amigos queridos. Muitas saudades. Isso vai ser complicado.

Mas também vai ser bom.

1.3.06

Vergonhinha

Mais de mês sem escrever. Que vergonha. Pelo menos eu tenho desculpa. Viajei, primeiro pra curtir, mas também pra tentar obter uma nova perspectiva sobre as coisas. E sabe do que mais? Foi incrível. Vi um novo mundo sob vários aspectos, o mesmo mundinho lazarento sob outros e que nao importa o que aconteça, a inércia é uma praga que tenta nos manter na mesma sempre.

Ainda estou cansada e com um jetlag desgraçado. O que faz com que o meu nível de inspiração despenque.

Boa noite, Mary Ann.

12.1.06

Adeus ano velho

2005 morreu. Já foi tarde, se quer saber a minha opinião. Sob os olhos dos outros, um ano de muito aprendizado, um ano de mudança, de novas opiniões, desenvolvimento das antigas, de descobrir quem realmente está lá pra você e quem não está. Ano de ficar de novo em pé sobre as próprias pernas, não importa quanto doa. De redescobrir coisas simples e gostar delas. De jogar fora tanta superficialidade, tanta casca, tanta coisa (e gente) rasa. E manter o que se ama, finalmente ter coragem de lutar por isso, to stand up for something.
Sob os meus olhos, adoraria acordar de um dia para o outro e saber de tudo o que sei agora. Saber até um pouco mais, se não for pedir muito. Porque doeu. Demais.

2005 foi bom, mas já foi tarde.

Feliz 2006. Pra mim e pra você.