22.10.05

Requiem para um celular

Larguei meu celular em um bar. Não adianta ficar com essa cara de: "isso, bebe mesmo!". Não foi (bem) assim. Sexta-feira à noite. Encontro fantástico com uma amiga de infância, vendo gente surreal que eu não via há alguns anos... Vamos a um bar. Barzinho simpático, mais pra menos que pra mais, no Jardim Europa. Depois de algumas cervejas, comidinhas e afins, acaba a luz do lugar! Sim, amigos. Chuva e power outage! Meu celular, que estava em cima da mesa, continuou lá, impassível. Bonitinho, quietinho. Morreu lá pela terceira hora. Parou de piscar e eu parei de prestar atenção nele. Pagamos a conta e saímos no escuro. Quando cheguei em casa, cadê?
Ainda não absorvi completamente a idéia de ter tomado um chapéu do destino e ter perdido meu celularzinho tão bonitinho, novinho... que brima ganhou do TIM. Vou achar, vou achar. Quem sabe se eu mantiver a minha mente entoando esse mantra, uma boa alma fica com a consciência pesada de roubar um celular (que não importa, porque o que importa é o bendito CHIP, com todos os meus contatos, minhas mensagens engraçadinhas de texto, pérolas trocadas com amigos em horas de desepero, alegria, amor ou total boredom no trânsito) e devolve o chip. Só o chip, amigos. A maquininha eu compro outra. Sem medo de ser feliz. Da vida não levamos nada mesmo... hehehe

Nenhum comentário: